sábado, 23 de fevereiro de 2013

E se a vida só me der um olho roxo?

Eu sou uma bomba relógio com o cronômetro perto do fim. Sou uma bomba relógio que começa no dez e cai rápido demais. Deve haver algum fio solto.
Sou um caderno despejando confusão deitado no divã de um psicólogo qualquer. Vez ou outra tropeço em sentimento novo.
Minha dança suicida se tornou flerte prejudicial. Como sair desse tango quando me parece ser o mais conveniente? É um compasso muito fácil de aprender, basta seguir o que a lâmina propor.
Sem alarde, sem desespero. Sangue vermelho quente é o que mais gosto de usar. Pingando pelos cômodos da casa, direi adeus quando o último acorde tocar.

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